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A persistência da desigualdade e o papel das Instituições Públicas

  • Foto do escritor: Corumbá 'ON'
    Corumbá 'ON'
  • 13 de nov.
  • 2 min de leitura

Por Reginaldo Coutinho — 13 de novembro de 2025

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As prefeituras de todo o país continuam, ainda que de forma indireta, contribuindo para a manutenção da desigualdade social. A dificuldade em estabelecer políticas públicas eficazes, capazes de reduzir as disparidades entre as camadas da população, reflete a ausência de planejamento de longo prazo e a falta de compromisso real com a promoção da igualdade.


Mesmo com os esforços da Assistência Social, que busca ampliar benefícios e atender famílias em situação de vulnerabilidade, as ações ainda se mostram insuficientes diante da complexidade da realidade brasileira. A abrangência dos programas é limitada e, muitas vezes, não alcança os que mais necessitam de amparo.


No âmbito federal, o cenário não é mais animador. Embora o Governo Federal lance novos programas sociais com frequência, muitos deles acabam tendo efeito paliativo e curta duração. A corrupção, por sua vez, segue como um obstáculo recorrente, corroendo a confiança da população e desviando recursos que deveriam ser aplicados na melhoria das condições de vida dos mais vulneráveis.


Instituições como o Congresso Nacional e as Câmaras Municipais, que deveriam atuar como pilares na construção de uma sociedade mais justa, acabam, por vezes, voltando-se a interesses particulares.


Em algumas cidades, casos recentes chamam a atenção, como o de parlamentares que assumem cargos no Executivo municipal e mantêm assessores vinculados ao Legislativo. Ainda que tais práticas possam ter respaldo legal, levantam questionamentos éticos e morais sobre o uso de recursos públicos e o real compromisso com a função pública.


Enquanto atitudes como essa se repetem e as políticas sociais seguem fragmentadas, a desigualdade permanece como uma ferida aberta no país — alimentada por decisões políticas que pouco dialogam com a realidade do povo e com as necessidades de quem mais precisa do Estado.



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