Ibama e instituições do Pantanal emitem nota sobre caso de onça em Corumbá (MS)
- Corumbá 'ON'
- 8 de ago.
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Atualizado: 30 de ago.
Técnicos de órgãos ambientais estiveram no local para avaliação do caso
Por Da Costa Filho

Em uma nota técnica conjunta, o Ibama, ICMBio, Polícia Militar Ambiental, Fundação do Meio Ambiente do Pantanal e o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) se manifestaram sobre o recente caso de uma onça-pintada em Corumbá (MS).
A nota foi emitida após um morador, Valdinei da Silva Pereira, de 57 anos, ser atendido pelos bombeiros, relatando ter se ferido ao tentar proteger seus cães de um ataque do animal.
As autoridades esclareceram que o morador da região do Mirante da Capivara relatou, posteriormente, que não foi mordido ou arranhado pela onça, e que não se lembra de como se feriu.

De acordo com a investigação, a onça-pintada visava apenas os cães, com a intenção de caça, e não o morador. O Ibama está investigando o caso e monitorando a região para verificar se há mais onças.
Conforme a nota, a presença de onças na área urbana pode estar ligada a cheias e incêndios, que forçam os animais a buscar abrigo e comida perto da cidade. Este é um trabalho contínuo das instituições para conscientizar a população sobre a coexistência com animais silvestres.
Orientações para a população
Em caso de avistamento de onças, a recomendação é entrar em contato imediatamente com a Polícia Militar Ambiental pelo telefone (67) 99266-4052.
Se avistar de longe (mais de 100 metros): Mantenha distância, não corra nem se aproxime para tirar fotos. Afaste outras pessoas com calma, não vire as costas e faça barulho. Avise as autoridades, informando o local e o horário.
Encontro próximo (menos de 30 metros): Fique calmo, não corra. Fique levantado para parecer maior, faça barulho firme e mantenha crianças e pessoas próximas juntas. Afaste-se devagar, de frente para o animal. Feche portas e portões à noite.
Sinais de ataque iminente: Se o animal estiver abaixado, com as patas flexionadas, olhando fixamente e com o rabo se movendo, não vire as costas nem corra. Faça barulho, procure um lugar seguro e continue fazendo barulho até estar protegido.
As autoridades reforçam que jamais se deve tentar enfrentar ou encurralar o animal.
(*com informações do Diarioonline)






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