Bombeiros são acionados para atender criança com mola presa na boca
- Corumbá 'ON'
- 23 de nov.
- 2 min de leitura
Da Costa Filho | 23 de novembro de 2025

O 3º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) realizou um atendimento de emergência no último sábado, dia 22, após o pai de uma menina de 10 anos buscar auxílio no quartel. A criança apresentava um objeto metálico firmemente retido em sua boca, configurando uma situação de risco e dor.
Durante a avaliação inicial, a equipe de militares confirmou que o objeto era uma mola de metal. Segundo o relato, a menina, enquanto brincava, levou a mola à boca e, ao manipulá-la, acabou mastigando-a. A mola penetrou parcialmente o espaço interdental, resultando na perfuração da gengiva e da região sublingual, próxima à mandíbula.
É importante salientar que o objeto permaneceu na parte frontal da boca, sem atingir a garganta, mas estava profundamente encaixado, elevando a preocupação com o agravamento da lesão.
A complexidade do incidente exigiu um procedimento técnico minucioso e cuidadoso por parte dos bombeiros, visando a segurança e o menor trauma possível para a criança.
Primeiramente, os militares utilizaram uma ferramenta específica, o “corta a frio”, para realizar o corte parcial da mola. Essa etapa foi necessária para reduzir o tamanho do objeto e minimizar movimentos que pudessem intensificar a dor ou as lesões.
Em seguida, um dos socorristas empregou um alicate adequado para abrir a mola gradualmente, desfazendo suas espiras. Tal técnica permitiu o desenroscamento e a retirada completa do artefato metálico que estava preso entre os dentes e na área perfurada.
Após a remoção, a criança recebeu os primeiros socorros no local. O pai foi formalmente orientado a buscar uma avaliação médica especializada para garantir o tratamento adequado da lesão e, fundamentalmente, prevenir quaisquer infecções decorrentes da perfuração.
Alerta
Objetos pequenos, pontiagudos ou de natureza metálica, como molas, peças de brinquedos quebrados ou componentes eletrônicos, representam um sério perigo de acidentes.
Quando levados à boca, podem causar asfixia, cortes, perfurações e outras lesões graves. A corporação ressalta que o comportamento exploratório natural das crianças as impede de reconhecer integralmente os riscos. Assim, a supervisão atenta dos pais e responsáveis é indispensável para a prevenção eficaz de ocorrências dessa natureza.
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